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“Juventude que ousa lutar,

constrói o poder popular!”

Uma Foto Da Nossa Grande Olga e do lado um simbolo..nao uma Marca!



Como Nasceu o coletivo da Juventude Olga Benario


No dia 31 de maio, ao fim do curso “CFS - Como Funciona a Sociedade”, aplicado pelos militantes do MTD Cleiton e Garrido aos integrantes do Grupo Fragmentos. Grupo teatral ativo e de espetáculos de formação de público, que demandava uma formação sobre a questão do trabalho para a construção do novo espetáculo. 
Resolvemos então atender os anseios dos participantes e constituir a partir dali outro espaço para tratar das históricas problemáticas que assombram a periferia. Assim combinamos um primeiro encontro do Coletivo da Juventude - MTD para o dia 14 de Junho de 2011, a fim de desenhar os primeiros passos dessa organização. 
"O Coletivo foi criado para acolher todo Jovem que se indigna em relação a alguma injustiça", remodelando as palavras do Che essa foi e é um dos slogans principais do Coletivo que vem agrupando jovens de vários espaços. 
O Grupo não é submetido a nenhum partido político, religião ou política pública, é um movimento de pessoas, de jovens, que não busca concorrer com nenhum espaço, mas aglomerar jovens de todos os espaços que estejam dispostos a lutar por questões em que eles acreditam que vale a pena, na perspectiva de uma sociedade mais justa. 
Todas as propostas são construídas pelos jovens sob muita reflexão (Freireanamente), nada é imposto! Fora autocracia! O espaço pretende escutar o jovem, permitir que ele seja o construtor da sua própria história. Os encontros buscam serem animados,dinâmicos, com atividades variadas, vídeos, música, eventos, ação etc. 
Nos encontros, os jovens levantaram algumas bandeiras par defenderem, que podem ser alteradas caso eles julguem ser necessário. Elas são: 
Moradia justa,Infra estrutura pública de lazer para a juventude, Espaço cultural independente
Questão ambiental - Proteger a Mata dos Werneck.
  Coletivo definiu, além das bandeiras, os objetivos que orientarão o coletivo.


Os objetivos são: 
Organizar a Juventude para transformar a realidade: 
Criando espaços coletivos de convivência e intercâmbio.
Conscientizando e lutando pelos direitos. 
Promovendo espaços de “troca de idéias”.
Denunciando as injustiças.


Cada participante teve a oportunidade de apresentar o nome de um revolucionário ou pensador para nomear o coletivo. Entre vários magníficos revolucionários, escolhemos a lutadora Olga Benário para ser nossa "madrinha" e iluminar as nossas ações pela sua história de esperança e bravura. 
Os momentos de construção do coletivo tem sido estimulantes para os participantes e fazendo com que a tal chama da revolução esteja mais forte e luminosa, provando que para que as pessoas e principalmente a juventude se importe de fato com a sociedade é preciso que haja estímulos, que esses assuntos façam parte do seu dia a dia de forma dinâmica e que respeite o tempo de cada um, a sua linguagem.

A lutadora Cujo Nome Carregamos com muito Orgulho

    Olga Benário Prestes nasceu de uma família judia em Munique na Alemanha em 12 de fevereiro de 1908. Seu pai Leo Benário era um advogado social democrata e um liberal de idéias avançadas. Sua mãe Eugénie era uma dama da alta sociedade que não apoiava as idéias da filha que, em 1923, aos 15 anos, entrou para a Juventude Comunista.
     Em 1925 Olga vai para Berlim onde continua sua militância.

     Em 1926 é presa por traição, mas liberada poucas semanas depois. Em 1928 lidera uma cinematográfica investida ao tribunal para liberar seu companheiro Otto Braun. Os dois fogem então para Moscou onde Olga é aclamada, faz treinamento militar e carreira no Comintern.
     Em 1934 Olga é designada para garantir a chegada segura ao Brasil do líder comunista Luís Carlos Prestes onde lideraria a Intentona Comunista de 1935. Deveriam se passar por marido e mulher para facilitar seu disfarce. Na longa viagem se apaixonam.

com o fracasso da revolução Olga e Prestes são presos e separados.
Grávida de Prestes, Olga empreende uma grande luta para ter sua filha no Brasil. Mas o governo Vargas como uma vingança pessoal contra Prestes se empenha e Olga, grávida de sete meses, é deportada para a Alemanha Nazista. 
     Lá é levada à prisão de mulheres da Gestapo no número 15 da Barnimstrasse.
   Na madrugada de 27 de novembro de 1936, exatamente um ano após a fracassada revolução, nasceu Anita Leocádia, um bebê gorducho e saudável. 
 Leocádia, mãe de Prestes, fazia uma grande campanha na Europa pela libertação de seu filho, sua nora e neta. Por causa disso Olga teve permissão de permanecer com sua filha enquanto pudesse amamentá-la.
      Quando Anita tinha 14 meses ela foi retirada de Olga e entregue à avó Leocádia, fato que Olga só soube depois.

      Em 1938 Olga foi transferida para o campo de concentração de Lichtenburg e em 1939 para Ravensbrück, o único grande campo exclusivo para mulheres.
      Lá Olga foi líder de bloco e deu aulas para as outras presas. Em fevereiro de 1942 Olga foi levada com outras 200 prisioneiras para a câmara de gás de Bernburg onde foi executada.