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“Juventude que ousa lutar,

constrói o poder popular!”

No último encontro...


NoN
                No 26º Encontro de discussão do Coletivo da Juventude, houve a avaliação do Evento de Graffite e Pintura, resumidamente constatou - se que mesmo com muitos participantes, a adesão ainda foi baixa segundo a pretensão do evento e que deve-se ampliar ainda mais a participação de jovens de diferentes espaços, contudo esse foi e será um grande desafio. 
              Pontos positivos como a dedicação da Casa Recriar Obra Social, da cooperação de graffiteiros e aprendizes, da relevância e transformação visual do espaço apareceram em várias falas, inclusive de que uma nova edição do evento tem que ser formulada.
         Foi informado para o Coletivo que ele não ficou entre os três escolhidos pela banca nacional do Prêmio Odair Firmino de Solidariedade, mas assim mesmo, os participantes consideram que a participação e reconhecimento apontados pelo “Concurso” ao Coletivo da Juventude já foi de grande relevância.
No encontro, uma dinâmica orientou o assunto sobre a Campanha Contra o Extermínio da Juventude, através de um conjunto de tampinhas que representavam o número de milhar, através de perguntas os participantes eram instigados a separarem um número de tampinhas que representasse aproximadamente a resposta sobre os números de homicídios no Brasil, dessa forma, os números pareceram mais reais, o resultado das perguntas chega a causar uma sensação  constrangedora, são amargos. Uma participante afirmou que pelos números, ela avalia que o seu risco de morte é iminente, ou seja, numa inversão da realidade, a morte é que está dada, nos resta é lutar pra viver, então lutemos pela vida!
         Os dados trabalhados são do Ministério da Saúde: 53% dos homicídios registrados no Brasil atingem pessoas jovens, das quais mais de 75% (dos 53%) são jovens negros (as), de baixa escolaridade, sendo a grande maioria do sexo masculino. Além disso, ao longo da última década tem crescido o número de mortes de jovens negros, que passou de 14.055 em 2000 para 19.255 em 2010.
         De acordo com o Mapa da Violência 2012, a soma de todos os mortos em conflitos armados em um conjunto de dez países, entre os quais estão Iraque, Índia, Israel e Afeganistão, é menor que o total de homicídios ocorridos no Brasil no período de 2004 a 2007 (147.373 contra 157.332 - Brasil). Diante desse cenário, o Plano de Enfrentamento à Violência Contra a Juventude Negra foi inserido como prioridade no Fórum Direitos e Cidadania, coordenado pela Secretaria-Geral da União.
         No último dado  publicado em 2012, no ano de 2010 foram assassinados 8.686 crianças/ adolescentes de 0 a 19 anos. Acrescentando a faixa etária de 0 a 25 anos, esse grupo representa, mais do que a metade, 53% sobre o total das mortes no ano de 2010 no Brasil, desse total de mortes 39,75% são jovens Negros e 13% são Jovens Brancos ou indígenas, para refletir, numa comparação no ano de 2008, entre 98 países o Brasil ficava no 4º Lugar onde eram assassinadas mais crianças entre 01 a 16 anos... O Coletivo lamenta e acredita num país onde será possível viver sem violência, esse país se constrói com justiça Social!
Por fim, foi debatido a partir dos dados anteriores, sobre a ideologia de higienização sobre a diversidade, o jovem, o trabalhador, os credos etc., pregadas pelos capitalistas desse Brasil, e isso impacta seriamente também na questão indígena, que apesar do respaldo público e midiático no momento que é o caso Kaiowá e Guarani, essa é uma situação cotidiana para os índios no Brasil (milenarmente),
Povo que é varrido e assediado pelos latifundiários, grileiros, madereiras, pecuaristas etc. 
Notícias podem ser acompanhadas de forma segura pelo site do Conselho Indigenista Missionário. 
O Coletivo da Juventude Olga Benário se sensibiliza e repudia o descaso das autoridades sobre esse povo tão sofrido.

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